Pioneiros do CBT destacam evolução do congresso e do setor de túneis no Brasil
A imagem acima mostra, em sequência cronológica dos mandatos, os presidentes do Comitê Brasileiro de Túneis, começando, da esquerda para a direita, com Argimiro Ferreira (1995-98), André Assis (1999-2002), Akira Koshima (2003-06), Hugo Rocha (2011-14), Werner Bilfinger (2017-18), Jairo Pascoal Júnior (2019-20), Eloi Palma Filho (2021-22), Daniela Garroux (2023) e Jean-Pierre Ciriades, atual presidente. Estão fora da foto os engenheiros Sergio Fontoura (1991-94) e Tarcísio Barreto Celestino (2007-2010) e (2015-2016).
O 6º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas (6º CBT) contou com a presença de figuras históricas da engenharia de túneis no Brasil. Entre elas, Akira Koshima e Argimiro Ferreira, dois dos primeiros presidentes do Comitê Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas (CBT), que compartilharam suas impressões sobre a evolução do congresso e do setor.
Akira Koshima, que esteve presente em todas as edições do CBT desde 1998, relembrou os desafios do primeiro congresso, realizado em 2004. Segundo ele, a falta de conexão com o mercado tuneleiro à época exigiu um grande esforço para estabelecer o congresso como referência. “Foi um momento pioneiro e desafiador, mas conseguimos realizar um evento de qualidade. Agora, em 2025, estamos vendo o maior congresso que o CBT já organizou, com um ambiente rico para networking e troca de conhecimento”, afirmou.
Já Argimiro Ferreira destacou o orgulho em ver o crescimento do evento e a participação ativa de novas gerações de engenheiros. “Vemos jovens engenheiros assumindo protagonismo e dando continuidade ao projeto que iniciamos lá atrás”, comentou. Para ele, o congresso mostra o avanço da engenharia de túneis, com processos construtivos mais modernos e novas tecnologias, como a aplicação da inteligência artificial e o uso do BIM nos projetos.
