Patrocinadora ouro do Tunnel Day, empresa multinacional DSI Underground atua nas áreas de mineração e túneis

A DSI Underground, patrocinadora ouro do Tunnel Day, é uma empresa multinacional composta por duas áreas: mineração e túneis. Ela oferece aos clientes soluções construtivas e sistemas inovadores de acordo com cada necessidade. Fundada em 1864, na Alemanha, teve o início das operações no Brasil em 2009, a partir da aquisição dos ativos da Fosminas Ancoragens Ltda, a empresa estabeleceu-se como uma líder global em soluções de contenção de galerias subterrâneas. Em julho de 2021, foi adquirida pelo grupo sueco Sandvik, expandindo suas operações e fortalecendo sua posição no mercado.

Paulo Jalles, gerente geral da DSI Underground, explica que a empresa possui 77 fábricas distribuídas pelo mundo. No Brasil, está localizada em Nova Lima, Minas Gerais. A DSI trabalha por regiões, com um núcleo chamado América Latina, em que as operações são realizadas em bloco. “O Brasil é o único país latino-americano a fabricar cartuchos de resina, suprindo também as demandas da Argentina, Chile, Peru e Colômbia”, afirma Jalles.

A estratégia é garantir que, pelo menos, 80% da demanda local seja atendida por alguma das entidades que compõem a região. No Brasil, o foco está na produção local de tirantes de todas as naturezas, incluindo os helicoidais, além da fabricação de chapas em diversos tamanhos, dimensões, espessuras e formatos, de acordo com as necessidades de cada cliente.

Produtos e serviços

Os produtos da DSI Underground variam desde aplicações rotineiras, como tirantes com resina, até tecnologias distintas para situações específicas. Por exemplo, tirantes autoperfurantes são utilizados em rochas fragmentadas, enquanto a ancoragem pode envolver o uso de químicos, como resinas químicas de poliuretano e ou silicato. “Este último é uma tecnologia própria em destaque, especialmente em túneis, como os de metrô, onde há maior incidência de mineração”, explica Jalles.

A empresa trabalha com tirantes com cartuchos de resina e ou cimento, grouts, cambotas treliçadas, arcos rígidos e barras autoperfurantes, adequados para diferentes condições geológicas. Em casos de maciço desagregado, a empresa oferece suporte técnico e fornece serviços de injeção de resinas à base de poliuretano ou silicato.

As resinas podem ser expansivas para impermeabilização e consolidação do maciço, ou não expansivas, conforme a necessidade. Esses produtos previnem colapsos e preenchem vazios durante o desenvolvimento do túnel, evitando a formação de capelas.

Amaury Alevato, gerente técnico de vendas, explica que a empresa atuou em diversas obras de infraestrutura, como a transposição do Rio São Francisco, o Rodoanel Norte de São Paulo e a Linha-6 do Metrô da mesma cidade. Eles participaram fornecendo produtos e contribuindo tecnicamente.

Agora, estão envolvidos na ligação viária de Campo Grande, no Rio de Janeiro, e no consórcio da Serra das Araras. “Estamos presentes na maioria das obras que acontecem no país, nem sempre fornecendo produtos, mas participamos de toda a discussão técnica em alguns momentos mais difíceis da obra”, esclarece Alevato.

A equipe de Amaury lidera a parte de serviços aos técnicos e clientes, principalmente a injeção de químicos e capacitação de operação. Eles realizam treinamentos em campo para a melhor utilização dos produtos.

CBT

Paulo Jalles afirma que participar ativamente de associações como o CBT é uma prioridade para a DSI Underground, que busca compartilhar conhecimentos, trocar experiências e contribuir para o avanço da indústria. “A empresa valoriza suas parcerias e está sempre em busca de oportunidades para colaborar com outros profissionais e organizações do setor”, esclarece o gerente.

A empresa possui um olhar voltado para o futuro e investe em pesquisa e desenvolvimento. Ela busca sempre oferecer soluções inovadoras e sustentáveis para seus clientes. “Seu compromisso com a excelência e a constante busca pela melhoria fazem da DSI Underground uma referência no mercado global de soluções para contenção de solos e subsolos”, afirma Jalles.