O engenheiro Erick Rógenes explicou o modelo que está sendo desenvolvido para representar o processo de ruptura frágil que ocorre em escala de laboratório e de campo.
A última edição do CBTym Talks recebeu o engenheiro geotécnico Erick Rógenes, no dia 26/8. Rógenes, que atualmente trabalha na DF+ Engenharia Geotécnica e Recursos Hídricos LTDA e está fazendo mestrado na UnB. Na apresentação, abordou seu tema de pesquisa “Modelagens de ruptura de obras subterrâneas com elevadas tensões de campo via MEF”. A live foi moderada pelos engenheiros Fernando Abreu, presidente do CBT YM, e Alex La Flor, vice-presidente, e transmitida pelo canal do grupo de jovens tuneleiros no Youtube.
Para dar ênfase na apresentação, o engenheiro explicou a importância da previsão de comportamento do maciço rochoso em uma etapa anterior à obra. Segundo ele, essa previsão é essencial para a escolha da técnica de escavação, identificação dos potenciais modos de ruptura e para o dimensionamento do sistema de suporte.
Rógenes descreveu em detalhes e exemplificou com fotos as diferenças e semelhanças entre o processo de ruptura frágil em laboratório e em campo. Porém, com as dificuldades encontradas em representar o fenômeno de uma forma numérica, Erick está desenvolvendo em sua pesquisa de mestrado o modelo “Continuum Voronoi Block Model-CVBM”. Com esse modelo, ele pretende representar o processo de ruptura frágil que ocorre em laboratório e retroanalisar as rupturas de escavações com elevadas tensões de campo.
Os internautas reagiram muito bem à explicação de Erick. Para o público, o engenheiro teve uma das apresentações mais didáticas durante as 17 edições realizadas até agora. Para entender mais sobre o tema e o modelo que está sendo desenvolvido na UnB, assista à gravação.
Imagem: marianceccarelli/iStock.com